Socorro
Socorro
Acabo de me lembrar que esses vidros não são blindados
Socorro
Acabo de me lembrar que os tijolos da parede não são de aço
Socorro
A água barrenta está invadindo meu lar
Socorro
As grades na janelas não impedem as almas de entrar
Socorro
O ar é tão denso e cinza meu pulmão vai estragar
Socorro
Os vegetais na mesa são inorgânicos e cheiram a veneno
Socorro
O meu prazer se resume há um comprimido anti-minha-descepção
Socorro
Se eu decidisse me guiar pelos astros de céu não sairia do lugar
Socorro
Transformado em mesas e estantes jaz meu oxigênio
Socorro
Não tenho dinheiro o suficiente para sobreviver
Talvez eles tenham razão
Os portais foram queimadas
Durante a incineração
Talvez eles tenham razão
Meu amor foi roubado
Durante o grande arrastão
Talvez eles tenham razão
Após a meia noite
É proibido descansar
Talvez ninguém tenha razão
Ser notado é o prêmio
Dos jovens suicidas
Ual, esse poema é realmente forte! Gostei muito mesmo! Meus parabéns! O estranho é que agora eu cadastrei meu e-mail para receber os poemas lá e lê-los, mas este poema veio com uma palavra e imagem diferente… Talvez seja melhor eu sempre entrar aqui no site para ver aqui… ^^
Felipe Costenaro said this on fevereiro 2, 2011 às 9:09 pm |
Nossa Que Poema Profundo Parabens Cirurgiã Da Morte
Diego Jrock said this on fevereiro 2, 2011 às 8:09 pm |
Suicidas: pessoas corajosas ou covardes? (Paciente)
Cirurgião said this on fevereiro 2, 2011 às 5:05 pm |