Conformismo interior
Meu pulmão está em carne viva
Quem dera pudesse me vangloriar
O fogo derrete minha carne
As lagrimas são incapazes de resfriar
A dor
O conformismo
Sete promessas
Derradeiras imagens de paz
Verdadeiros reflexos
O que seria da auto-estima sem a inveja minha bela pecadora
Não posso viver de reminiscências
Nosso abrigo protetor
Paredes de vidro
Grades de aço
Esforço em vão
Na beira do precipício não existe proteção
A fumaça entorpece esfomeados sentidos
A agulha justifica sua cor e sabor
Prata, sal e vinagre
Cilindros sem ar
Sem pressão
Movimentos estúpidos e gélidos
Hienídeos precisam se alimentar um aperitivo
Nossa hemorragia diária dissipada através dos anos
Brigada o/ [cirurgiã da morte]
Cirurgião said this on janeiro 23, 2011 às 1:24 pm |
Um texto triste, mas muito belo! Parabéns, ficou muito bom!
Felipe Costenaro said this on janeiro 21, 2011 às 3:03 pm |